terça-feira, 27 de dezembro de 2011

De mãos dadas.


A figura do menino solitário que todos os dias, sentava-se para olhar o mar, não pode mais ser vista por aqueles que o observavam pensando: - o que pensa esse menino?
Ele agora corre livre. As tristezas e angústias do sairam do se coração, para que o amor pudesse ocupa-lo. O que é seu lugar por direito.
Quando sentava-se em frente ao mar, o menino deixava suas lágrimas ali, misturando-se com as dele.
No seu pensamento, o porque de haver tanto amor dentro de si e não ter para quem entrega-lo.
O porque de haver tanto amor e não receber.
O porque de apenas querer amar e ser amado.
Hoje, é possível ver esse menino correndo livremente pela praia com o sonho que virou realidade.
É possível ver esse menino, brincando no mar com o sonho que virou realidade.
Esse menino finalmente encontrou o amor e com ele, caminha de mãos dadas em busca de uma construção.
Esses meninos, andam lado a lado buscando um só propósito. Se amarem eternamente.
Num fim de tarde, o menino sobe na pedra que muitas vezes fora seu lugar de meditação. Olha para baixo e vê o mar revolto. É... as suas lágrimas estão lá, brincando de vai e vem junto com as ondas. Elas jamais voltarão para ele.
O amor caminha de mãos dadas pela praia. As ondas que vem, molham os seus pés. As lágrimas ali contidas ou são sugadas pela areia ou são levadas de volta.
Dos seus olhos, apenas lágrimas de felicidade cairão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário