quinta-feira, 24 de março de 2011

E se eu...

E se eu te disser que ainda te amo?


E se eu te disser que você me faz falta?

E se eu te disser que as músicas ainda tocam minha alma?

Que a lágrima presa caiu?

Que me coração vai a mil quando penso em você?

E se eu te disser que nada mudou?

Que o amor no acabou?

Que ainda sinto seu corpo junto ao meu?

E se eu te disser: te perdoou?

E se eu te disser: se você eu não voou?

E se eu te disser que você sempre foi o meu maior motivo para viver?

Você voltaria?

Você me olharia?

O que você diria?

E se eu...

E se eu te disser que ainda te amo?


E se eu te disser que você me faz falta?

E se eu te disser que as músicas ainda tocam minha alma?

Que a lágrima presa caiu?

Que me coração vai a mil quando penso em você?

E se eu te disser que nada mudou?

Que o amor no acabou?

Que ainda sinto seu corpo junto ao meu?

E se eu te disser: te perdoou?

E se eu te disser: se você eu não voou?

E se eu te disser que você sempre foi o meu maior motivo para viver?

Você voltaria?

Você me olharia?

O que você diria?

quarta-feira, 23 de março de 2011

Novidades...

Olá galera.

Tenho algumas novidades.

Estou escrevendo dois novos textos e um livro e gostaria de falar um pouco sobre o processo.

O primeiro texto, é um espetáculo de teatro chamado "Velejar".O texto trata do universo do autista Pedro, um adolescente de 13 anos. Atráves do texto, pretendo passar para o público a visão que o mundo tem do autista. As situações que as pessoas criam e as limitações que são impostas a ele. A peça se passa em três fases: a primeira, o universo de fantasia criado pelas pessoas. Pedro vive em um mundo mágico, onde tudo é belo, acompanhado de um amigo imaginário. A segunda, dentro de uma escola onde os alunos e os docentes não tem preparação para lidar com ele e a terceira, dentro de outro universo onde todos sabem como lidar com as dificuldades e os problemas do adolescente.Por causa desta peça, estou mergulhando no universo autista e estou me encantando com as descobertas. Logo, logo, passo para vocês local, data e horário da apresentação.
O outro texto é um musical ambientado nos anos 50/60. Trata-se de uma comédia sobre intolerância religiosa. Um casal tem problemas com um filho rebelde e resolve se mudar para uma vila chamada "Vila Inocência"- nome da peça- um lugar onde todas as familias são puras. O que acontece é que, quando chega a noite, esses moradores tem atitudes completamente contrárias as que aparentam e os segredos dos "puros moradores" acabam sendo revelados.
O meu livro fala sobre a história de amor e ódio de um homem chamado José. Ele mora em um vilarejo e tem o poder de esculpir estátuas que fazem milagres. Após ser abandonado no altar, ele se tranca e casa e vira um homem infeliz e descrente da vida. Até que é procurado por um ser e faz um pacto para ter sua amada de volta. Mas todos os detalhes, só lendo o livro, hehehe.
Dentre outros projetos, estão a apresentação da peça uqe escrevi, CARAS DO BRASIL, que está fazendo grande sucesso, a peça HUMOR NEGRO, que tem Luh Rodrigues e eu no elenco e estreia em Abril e NÓS, com Laidisom Peixoto e eu, que estreia no festival de Cenas do Teatro Galpão em BH.
Então, fiquem ligados que sempre postarei novidades sobre meus rumos profissionais, para aqueles que gostam e curtem meu trabalho!

Abraços :)

terça-feira, 22 de março de 2011

Futuro escrito com a mão esquerda.

Posso dizer a vocês que é possível tomar as rédeas do próprio destino e escrever o seu futuro conforme o seu querer. Sabe por que? Porque isso está em você, é seu, e ninguém tira.
Há um tempo, estou sendo obrigado a escrever minha vida, com uma caneta de tinta falha de tanto escrever, num papel cheio de  corretivo. Muitas vezes rasguei folhas e joguei fora. Aquelas que vi que deram algo, guardei, toda rabiscada. Mas estão lá, dentro da gaveta, esperando o momento certo.
Cada dia que passa vejo que meu destino deve ser escrito pela minha mão, canhota, diga-se de passagem. Por mais que Deus seja o grande movedor de peças no tabuleiro da vida, temos o direito a nos respeitar e impôr a nossa vontade a nós mesmos. É tão fácil cumprir as promessas que fazemos aos outros. Mas e as que fazemos a nós? Sempre deixamos para amanhã, quando houver um tempo? Não!!!
Agora, é chegada a hora de fazer a máquina da vida funcionar cada dia mais. Acredite em você. Obstáculos existem, mas, qual seria a graça de acertar sem errar???

Acredite em você!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Conto: O último poema. Parte I.


Mais uma vez a chuva torrencial caia lá fora e ele, como eterno espectador do cotidiano, via pela janela de vidro a vida passar. Há três anos preso naquele hospital, ele esperava pacientemente a morte chegar. Agora, ela tem dia e hora certa. Sobre seu colo, um livro de capa dura sustenta uma folha amarelada. Em suas mãos, uma caneta quase sem tinta.O que fazer agora? Depois de tanto tempo sem escrever, ele agora busca inspiração para seu último poema. 
Era noite de Novembro de 1967. O rall do hotel Esplendor estava lotado. Grandes personalidades foram prestigiar o poeta Avelino Sampaio. O jovem humilde de 20 anos começou a escrever aos doze anos de idade e ler seus poemas  na praça da Sé, na cidade de São Paulo. Foi a alternativa encontrada por ele para sustentar os dois irmãos mais novos, depois da morte prematura da sua mãe. Ele os escrevia em papel de pão e lia em bares da cidade. Com o tempo, a fama dos seus poemas de amor se espalhou pela cidade até ele receber a proposta de uma grande editora para lançar seu primeiro livro.
O que mais surpreende na história do jovem poeta, é a facilidade de escrever sobre o amor sem ao menos conhecê-lo. Sempre tivera vontade de ter uma namorada, mas a sua timidez nunca o deixara ter iniciativa para se aproximar das garotas. Se acostumou a amar platonicamente, em silêncio. Se acostumou a escrever ao invés de falar. Se acostumou em ser espectador da história de amor dos outros. E era assim que ele encontrava inspiração para seus poemas.
Com a ascensão social,  veio então os amores disfarçados. Volta e meia era usado por jovens que pretendiam entrar pro rall socity. Começou a escrever sobre desilusão,tristeza e abandono como uma alternativa para se fazer ouvir. Com isso, consegui dobrar seu público, sedento por respostas para suas desilusões amorosas. Já cansado de chorar suas mágoas, resolveu usar a fama a seu favor, usando  as mulheres de forma descartável. O que ele não esperava é que, dentre todas, uma seria a eterna inspiração para seus poemas, seria aquela que o tiraria a paz, que o levaria para o céu e para o inferno.
 Continua...

Elis. As divas não morrem.

Quem é essa mulher que tem o poder de fazer diferentes gerações se curvarem diante do seu talento?

Quem é essa mulher que não morre dentro de nenhum de nós?

Que voz é essa capaz de amolecer os corações mais duros,de fazer chorar marmanjos e fazer sonhas meninas?

Apesar de não ter feito parte da geração Elis, de 60,70,80, tenho orgulho de fazer parte da nova geração Elis. Os meus filhos serão a nova geração Elis ,meus netos serão a nova geração Elis, meus bisnetos serão a nova geração Elis e por aí vai...Elis é imortal.

Cada vez que a ouço, me emociono. Não tem como. Elis é atriz no palco. Ela interpreta cada nota. Ela é diva. É engraçado falar dela no presente, mas, para mim, ela não morreu.

Elis tem poder sobre mim. Ela é minha inspiração para tudo. Quantas vezes não chorei ao ouvir suas canções? E quantas vezes essas mesmas canções não me ajudaram a levantar quando achei que tudo tinha chegado ao fim? Mas não são apenas as canções dela que tocam. É a maneira que ela tem de nos sugar para dentro da canção, de fazer a nossa alma cantar, sentir.

“...te adorando pelo avesso pra mostrar que ainda sou tua. Até provar que ainda sou tua...”

Ah, como ela canta. Como ela seduz...

Onde estão as “Elis” de hoje? Não há. Elis é uma só e ,sua maneira de cantar e seduzir a quem ouve, é só dela. De mais ninguém.

“...O teu corpo é luz, sedução. Poema divino, cheio de esplendor. Teu sorriso prende, inebria, entontece... és fascinação, amor! ...”



Salve Elis!!!



( ! )

sexta-feira, 4 de março de 2011

Venha ver teatro!

A peça "Caras do Brasil" mal começou e já está causando. A peça, escrita por Elmo Ferrér e dirigida por Ronaldo Camelo está surpreendentemente interessante, impecável e engraçada.
Os atores, todos do Grupo de Teatro Icambalacho, estão numa sintonia perfeita. Seja para lidar com os improvisos, seja para experimentar reações. Todos estão no ponto certo.
Quando o diretor Ronaldo Camelo solicitou meu texto para ser feito pelo grupo, confesso que de início hesitei. Achei o grupo um pouco novo demais para investir em comédia, que é um segmento difícil, ainda mais em Brasília, onde os grupos investem pesado nisso. Mas, como pessoa confiante que sou, acreditei que poderia dar certo. Como passei um tempo longe do grupo, não vi o processo de composição do espetáculo. Quando voltei, me surpreendi com uma peça pronta, no tempo certo e com atores preparados para enfrentar o crítico público do Teatro Dulcina de Moraes, onde o grupo faz sua primeira apresentação nos dias 11, 12 e 13 de Março.
Ronaldo Camelo está impecável como Kiky Querida, uma apresentadora de um programa sensacionalista que busca expôr os problemas dos outros em busca de audiência. Tempo impecável, improvisações certas e humor nota dez. Certamente, não imaginei uma Kiky tão bem elaborada.
Outros que me chamam a atenção também, são os atores Eldo Raposo e Arthur Matos, que interpretam as duas carolas dentro de uma igreja falando sobre suas vidas.
Mas seria injusto citar um ou outro ator, pois todos são maravilhosos e estão fazendo o espetáculo com muita categoria.
Vale realmente conferir, não por eu ter escrito o espetáculo, mas por estar realmente perfeito.

CARAS DO BRASIL

Sala Conchita de Moraes
Teatro Dulcina de Moraes

Dia 11 de Março de 2011- 21:00hs
Dia 12 de Março de 2011- 17hs e 21:00hs
Dia 13 de Março de 2011- 17hs e 20:00hs

Entrada: R$ 20,00 inteira

Classificação 12 anos.

terça-feira, 1 de março de 2011

Amor no escuro.

Enquanto isso, numa caverna qualquer...


- Você me faz ver a vida de outro jeito, por outras perspectivas. Com você, meu mundo fica sempre de cabeça para baixo.

- Meu sonho é casar com você e ter vários filhos.

- Sim. Esse também é meu sonho. Quero te dar pelo menos quinze de uma vez só.

- Vamos com calma... a situação hoje não está nada fácil. Vamos começar com três e depois a gente vai aumentando a família.

- Eu adoro quando você me olha desse jeito sabia?

- Sério? Mesmo com esses olhos vermelhos e neste escuro?

- Sim, deste jeito.

- Bem que me disseram que o amor é cego.

- E esse seu sorriso... É simplesmente encantador.

- Você diz isso por que está apaixonada, logo você verá que eu sou igual a todos.

- Pra mim você é único.

- Acabou o sangue, vou ali morder o pescoço de alguém e você não sai daí viu?

- Pode deixar meu bem... não saio daqui nem quando o dia amanhecer.(...) Ah... ele me vira a cabeça...