domingo, 11 de julho de 2010

Memória independente.

O que me prende a você é algo que nós temos em comum: a memória. Essa, não pode ser evitada, a menos que aconteça um acidente e que eu venha a perde-la. Por enquanto, tenho que conviver com essa tentativa frustrada de perde-la a cada dia.  Isso não depende de mim. Ah, se dependesse...
Não é que te lembrar me faz mal, não. É bom lembrar de tempos bons. Vivemos coisas bonitas juntos, e que me fazem falta. Te respeito. As vezes penso que quero você de volta. Mas é a memória que te traz, involuntariamente. Ela é maior que minhas vontades. É independente. Sempre fatos corriqueiros fazem com que ela recorra a você. Acho que ela te ama ainda, não meu coração.
Desejo tudo para você, para sua vida, mas é uma página que realmente quero virar, que peço a Deus que me faça virar...apesar dessa memória chata que tenta me provar o contrário. Sei que vou conseguir, vou perder a memória...

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