Quando plantei aquela árvore dentro de mim, a reguei com todo cuidado.
O que brotava era sempre sentimento. Ruim ou bom, tudo que ela me dava, era sentimento.
Alguns, cairam pelo chão, secaram ao sol, viraram sementes...
Podei. Reguei. Colhi.
Tudo que a árvore me deu, eu recebi. Alguns frutos eu apenas dei...
Outros, eu joguei fora.
Mas percebi, que os que reservei para você... esses apodreceram.
Quando fui vê-los, elas estavam murchos. Sem suco, sem nada.
Mas eis que encontrei sementes. E não sei se devo planta-las novamente.
Não sei se as próximas árvores que virão, me darão bons frutos.
Tenho medo de planta-los.
Minha árvore está aqui ainda. A estação é outono.
As folhas cairam, algumas estão ainda amarelas.
Não sei se me dará frutos.
Mas sei que os que eram seus... esses secaram, murcharam, apodreceram...
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