sábado, 25 de setembro de 2010

Till- a saga de um herói torto.


Expresso sobre Till.

               Há um mês, assisti na praça da República, em Brasília, a peça teatral, Till- a saga de um herói torto, do grupo de teatro Galpão, de BH.  Tive que assistir a peça também porque era para ser feito um relatório sobre preparação do ator, para a faculdade, mas claro, não só por isso. Por ser teatro, por ser Galpão e por ser de graça, rssss!
               Bem, quem sou eu para analisar minunciosamente um espetáculo do grupo Galpão. Não tenho propriedade para isso, nem diploma. Mas, dentro do meu uinverso de espectador, acho que posso expressar o que achei.
               A peça é muito dinâmica. Começa com a procura de uma alma, que está na platéia, e que depois revela se tratar de Till, vivido pela atriz Inês Peixoto. Para quem não a conheçe, ela viveu a personagem Edelweiss, na minisérie A Cura, da rede Globo. Por sinal, Inês é uma atriz perfeita, completa. Bem, voltando a peça, ela começa pela platéia, com a escolha dessa alma, e depois, o que se vê no palco, é uma série de cenas belas, com marcações bem definidas, efeitos especiais, personagens que parecem surgir do nada, grandes atuações, atores tocando instrumentos enquanto estão fora da cena e muito, muito teatro! É nessa hora que seu coração acelera e você percebe o quanto isso é belo, o quanto te toca e o quanto você sente que nasceu para viver aquilo. A peça é cortada em algumas cenas pela romaria de três cegos, o que dá a peça uma agilidade cômica impressionante.
                Castiçais acendem do nada, uma mulher dá a luz e de dentro dela salta a atriz Inês Peixoto. Em outra cena,  é simulada a queima de uma atriz no palco. E assim se dá a peça, nesses cortes entre a romaria dos cegos, as armações de Till para se dar bem e escapar dos seus perseguidores, encontro entre diabo e consciência, e um padre que mantém relações com a cozinheira. Bem, não vou me aprofundar muito na peça, para que quando você veja, não perca as surpresas, mas, posso adiantar que é surpreendente, mágica, e encantadora.
                 Parabéns ao grupo Galpão por toda competência e por levar as ruas um teatro de qualidade, com ótimos atores e grandes atuações. O teatro não pode morrer, não pode se perder dentro de tantas novidades como internet, cinema 3D e tudo mais. Tem que se fazer vivo, sempre. E o grupo Galpão é um exemplo de que o teatro está aí, firme, forte e belo, como sempre!

Evoé!

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