Estou de cara em dois novos textos. Leiam a sinopse:
- O embarque: Um jovem chamado João se vê dentro de um vagão de trem, sem saber para onde ir. As constantes brigas com os pais o fez buscar aventuras que chamassem a atenção para sua vida. Encontra personagens que o põem em um linha tênue entre a realidade e a fantasia, que pode ser vivida a cada dia através das drogas. É uma peça musical, com duração de 30 minutos. Estou escrevendo para montar com um grupo de jovens da periferia do DVO. A idéia, é que após essa experiência, possamos transforma-la em um espetáculo direcionado para escolas e igrejas.
- Rainhas: As lavadeiras sentam todos os dias às margens do rio para, além de lavar roupas, contar seus causos cotidianos. Reprimidas dentro de casa por seus maridos, pensam em atravessar o rio e chegar até a outra margem, se libertando assim, de toda tortura e trabalho escravo. Numa dessas tentativas, são levadas pelo rio, e tem um encontro com as rainhas das águas, Oxum, Iemanjá e Iara.A peça será montada pela Trupe Bando de Artes e tem estréia para a semana da consciência negra, em Novembro.
muito interessante o texto "Rainhas". aqui as vicissitudes do dia-a-dia abarcam valores que primam pela liberdade... e o balsamo suavisador dos grilhões diários é a natureza; tangendo para nós o frescor de toda a essência de luz renovadora ( que nossa alma repleta de incertezas, não vê ).
ResponderExcluir"A Lua vem surgindo atrás do morro, clareando a cachoeira. Aieieu, Mamãe Oxum ! "
ANDRÉ LUIZ