sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Disse ele, disse ela.

- Não sei te amar como se deve –disse ela- Amar, é sentimento nobre, sentimento que conheço de um jeito simplório. Amo meus pais, amigos e cachorros. Mas você... Não! Não sei ao certo se amo. Ao menos não como acredito que devo.

- E como acha que deve me amar? –disse ele-

- Devo te amar como se fosse único, especial. Como se fosse meu norte, meu ás, meu porto, meu cais. Devo te amar como se fosse meu. –disse ela-

- É por isso que me deixa? –disse ele-

- Te deixo, por que não precisa de mim. Você é tão grande, tão único, tão deus, que não precisa de ninguém além de si mesmo – disse ela-

- E se eu disser que preciso do seu amor? –disse ele-

- Direi que acredito- disse ela- Você precisa do meu amor, precisa me ouvir dizer que te amo, precisa de alguém que te espere e que pense em você todos os dias. Precisa de alguém que te diga o que precisa ouvir. Alguém que seja o eco do seu ego.

- Então, não acredita no meu amor? –disse ele-

- Acredito. No seu amor por você. –disse ela-

Observou ela partindo sem ímpeto de pedir para voltar.

- Ao menos ainda tenho a mim. – disse ele.

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