quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Erros sentidos, erros sem sentido e outras coisas.

Erros sentidos, erros sem sentido e outras coisas.

Amargas. Assim foram as palavras que me dissestes.

Doces. Assim foram os beijos que me dera.

Salgadas. Assim foram as lágrimas derramadas.

Um dia, todos os nossos erros se encontrarão num mesmo beco sem saída.

Eles poderão se olhar e verem que, ambos sempre foram iguais, sempre foram os mesmos.

Nossos vasos estão ainda na janela. Não há mais flores. O que resta é terra seca. Mas ele ainda está lá.

Nossos CDs, arranhados, insistem em tocar um som desencontrado, mas a melodia ainda está lá.

Tudo o que resta, é o resto do que resta. Mas ainda resta.

Tudo que sinto, é o resto do que sinto, mais ainda sinto.

Tudo que lembro... você.

Tudo me lembra... você.

Quando nossos erros se confrontarem e verem que sempre foram os mesmos, verão que, sempre se reconheceram, mas nunca se aceitaram. Então, verão assim que, tudo foi extremamente inútil. Seria mais fácil se aceitarem e se olharem com iguais, almas gêmeas. Tolos, banais.

Quem sabe um dia, eu perceba que aquele vaso ali na janela seja apenas um vaso?

Quem sabe um dia, aqueles CDs não toquem mais.

Neste dia então terei te esquecido?

Neste dia então, terminarei de te esquecer?

Neste dia então, não mais vou te reconhecer?

Isso só depende de mim.

Isso só depende de você.

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