domingo, 24 de junho de 2012

Inquietude!

São as palavras que aparecem quando parece que todas já se foram. É o resto.
O estancamento final, a cicatrização cotidiana, a ferida que abre e seca ao mesmo tempo.
São as inquietudes...!
É o olhar em volta e não reconhecer-se em nada que não seja aquilo que acredita.
É egoísmo. Algumas vezes necessário. Outras vezes, sufocante.
É a vontade de tirar a roupa do corpo e passar a viver sem nada que lhe prenda.
É a vontade de mandar o mundo ir a merda e os que você ama até a sua casa, para que possam senta-se em uma rede no fim de tarde, ouvir uma música e falar sobre todas as coisas.
É a inquietude da alma.
Eu, ser errante, ser perdido em meio a um mundo de descobertas de coisas que nem sei se quero descobrir, nem sei. Mas estou descobrindo não é? Descobrindo querendo cobrir.
É o olhar em volta e ver um mundo tão supérfluo. E pensar que faço parte dele...! Sim, faço parte dele. Se tivesse que fugir de tudo isso, ficaria incomunicável, morando só no alto de um montanha e desfrutando do que a natureza me dá até o dia da minha morte.
Não sei se é pensamento recorrente. Não sei se é vontade mesmo. Não sei...
é inquietude!

Elmo.

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