segunda-feira, 21 de junho de 2010

Do fim.

Vamos começar do fim.


Nos afastamos involuntariamente, decidimos não falar, talvez para não ouvir.

Verdades seriam ditas, verdades doem.

Brincamos, cantamos, dançamos, nos amamos. Nos amamos?

Sim. Houve amor, tão inocente e tão puro, de ambos os lados.

Jogamos sempre na cara um do outro os defeitos. Mas, quem não os tem?

Nos afastamos.

Dessa vez, não houve o silêncio da primeira, e sim explosão.

Foi o suficiente para eu descobrir, na solidão, no recolhimento, que eu te amava. Coisa que eu só descobri te odiando por um momento. Louco? Não, humano!

Grandes coisas fizemos juntos. Muitos risos, muitas pirações.

Eu, encontrei alguém que eu amava.

Amava? Não sei. Tudo me levou a crer e isso é o que importa.

Você, sempre uma incognita, o que me fazia não ir, sempre ficava no meio do caminho.

Eu apareci na sua vida. Você apareceu na minha vida.

Marcamos um encontro sem saber. No meio de todos, estavamos pré destinados a uma história. Bem diferente das que se escreveriam ali.

Será que imaginávamos como tudo isso acabaria? Acho que sim.

No fundo, sempre soubemos um do outro, mesmo quando não sabemos.

Talvez por isso a conversa final ainda não chegou. Por que o final ainda não chegou.

É uma relação que precisa passar por todas as provações.

Não sei por que não te esqueço, não sei por que não me esqueçe.

Pessoas passaram na minha vida, na sua vida, e na vida de nós dois enquanto estivemos juntos.

Mas a nossa história, quem escreveu, deixou o final em aberto.

Por que? Não sei. Acho que é isso que precisamos descobrir. E separados!

Nenhum comentário:

Postar um comentário